sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Em teu amor — em tua liberdade!...




Há um amor genuíno em teus vagos olhos; e neles eu sei que posso repousar em descanso eterno; e neles habita teus anseios, tuas calmas, teus amores secretos, tuas infâncias roubadas, teus murmúrios da noite em que da bela flor brotou tua alma; tão límpida quanto à imensidão azulada do céu ao coroar-lhe os teus longos e macios fios capilares. Há uma sede inesgotável em teus lábios; e eles pedem perdidamente para saciá-la em rios serenos, em águas das quais posso ver-te refletida tal qual uma fada, que baila sob o brilho do sol. Há uma paixão tão frenética em tuas faces!; há um agitar de passos tão comoventes em teus membros inferiores!
    Levanta-te! Dar-lhe-ei o mundo — se assim o desejar: basta apenas que abra os olhos e, dado esse passo, venhas ao meu encontro. Venha! Chamo-me Felicidade: o teu complemento!

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