À noite, sonho com uma vida mais bela, em que todos olham-se da mesma forma nos olhos; sonho que não há mais preconceito, que negros e brancos vêem-se como irmãos; sonho com minha infância, com a pureza das manhãs, com a pureza das crianças, que brincam e vivem ao seu tempo; sonho que flores são postas nas janelas, que o cheiro delas enche a casa de alegria; sonho, lá no fundo, que tudo é paz e que guerra é um nome indizível; sonho e sei que é apenas um sonho, mas, se sonhos são bons, por que matá-los? Eu sonho e minha mente vaga a mundos imaginários, onde tudo é imponente, onde não há injustiça, não há nenhuma ponta de desesperança. Sonho e não tenho medo ao fazê-lo, porque não há coisa melhor do que sonhar: sonhar é viver sem ter medo de arriscar-se, é provar da sede que tanto o mata na vida real; sonhar é entrar em um êxtase onde tudo é possível: basta sonhar...
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