domingo, 26 de setembro de 2010

Mundo pequeno


Conte-me absurdos sinceros da vida
Coisas que eu não possa entender
Vamos conversar sobre a sorte
Ou da loucura em que sentimos prazer
Sendo caindo no abismo profundo
Como um buraco sem fim
Escondido no canto do muro
Ou caminhando contra o fogo encenado
Subindo ou descendo aquelas escadas
Você nunca sabe qual será o próximo passo
São as palavras que nunca deram sentido aos por quês
É aquele medo que sempre sentimos ao chegar
As cores te dizem que sua pupila já começou a dilatar
Vamos de novo entrar juntos neste pequeno
E divertido universo
Não sei ao certo se isso é o certo
O cara no espelho sorriu quando você se virou
Me conte agora sobre esses cortes
Os lábios recriam aquilo que o olhar não explicou
É um pequeno bonito universo
Pequeno louco e perverso
É um tiro as cegas em um campo deserto
Muitas vezes é melhor nem chegar perto
Vamos correr agora, é assim que ele mandou


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